quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Trabalho em Rede III – Formação (Conhecer – Fazer)

A própria realização de Trabalho em Rede (TR) determina igualmente a possibilidade de uma Formação permanente em rede (Inside Training – formação e treino (coaching) embutido no próprio trabalho).
A rede passa a ser ao mesmo tempo o (ciber) espaço de trabalho e de formação, não na totalidade mas, numa parcela substancial do tempo das pessoas.
Por Formação queremos aqui também significar o acesso à In-Formação relativa aos nossos domínios de intervenção (E-Knowing) como o acesso aos métodos e práticas sobre as ferramentas (software) de apoio à realização das nossas tarefas e actividades (E-Doing).
No trabalho em rede são as próprias noções de Trabalho e Formação que se fundem - uma (trabalho) não pode viver sem a outra (Formação) . Na verdade, num mundo de criatividade e inovação permanente a formação (self-training) emerge naturalmente, contudo, os grandes acréscimos para a Formação de Alto Rendimento vão determinar que pertençamos simultaneamente a várias redes de aprendizagem (Learning Networks).

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Trabalho em Rede II - Partilha de Informação em Tempo Real


Uma característica importante das ferramentas Web 2.0 é a possibilidade de partilha da informação.
Através de pequenos ícones agregadores “Share” que encerram a possibilidade de endereçar directamente o twitter (micro-blogging), uma rede social, ou o envio de um email, ganha corpo uma nova dimensão de trabalho que é a possibilidade de ter mais presente a possibilidade de partilhar com os outros a informação que num dado momento estamos a receber ou mesmo a produzir (e que pode mesmo ser uma co-produção se usarmos por exemplo o Google Docs ou o Zoho Writer).
Interessa contudo vincar um aspecto que é fundamental para a adaptação aos novos métodos de trabalho. Se para os nativos digitais, este universo de possibilidades da Web Read/Write ou Web 2.0, aparece e é integrado de forma natural no seu processo de desenvolvimento, já os imigrantes digitais sentem necessidade de praticar exaustivamente estes métodos de partilha instantânea, para que os mesmos possam ser gradualmente endogeneizados nas suas práticas de trabalho diário e assim colocarem a utilidade das ferramentas Web 2.0 ao serviço da sua produtividade pessoal e que terá por motivos óbvios impactos na performance da organização (empresa ou instituição onde trabalham) e que ao mesmo tempo significa o aumento dos níveis de empregabilidade ou a capacidade de se manter útil.

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Trabalho em Rede (I)


A Sociedade da Informação e da Comunicação avança a um ritmo exponencial e coloca a necessidade de novas formas organizativas usando as TIC sobretudo ao nível dos Modelos Integrados de Coordenação / Colaboração para o Trabalho em Rede.
Saber estar na rede ,saber ser útil e saber ser na rede é uma competência de base para o trabalho e a vida no século XXI. Logo estamos perante uma questão educativa de base, e como tal deve ser tratada pelo Sistema de Educação. Não é legítimo pensar que todos estamos preparados para o trabalho em rede, quando quase todos os instrumentos educativos e formativos se desenvolvem em torno do desenvolvimento e da avaliação individual e quase nunca grupal.

O desenvolvimento de novos modelos, ou melhor a sua implementação prática deverá ter em consideração a posição do trabalhador (nativo digital ou imigrante digital). As disciplinas ou domínios de conhecimento em matéria de gestão de projectos ajudam a estabelecer os primeiros trabalhos, mas para que exista uma utilização eficiente dos recursos (humanos e intangíveis) à luz das tecnologias Web2.0 da actualidade, deve-se ter em atenção a liberdade criativa e nesse sentido digamos que a elaboração dos cronogramas marcam um ritmo mas não devem ser rígidos para permitir que a inovação penetre no dia a dia de trabalho e se desenvolva um ambiente vibrante em vez de um ambiente claustrofóbico que coarta o potencial da inovação e criatividade humana.


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domingo, 18 de outubro de 2009



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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Modelos de Relacionamento para o Trabalho em Rede



A sociedade da informação e do conhecimento está a fazer emergir novos modelos de trabalho e relacionamento que não sendo totalmente novos em alguns casos se apresentam como profundamente inovadores em várias situações.
Realçe-se no entanto dois motivos para a pertinência dos novos modelos de trabalho. Por um lado uma aculturação gradual para a cibercultura e por outro sem dúvida o avanço nas infraestruturas de rede.
Sem redes com alta velocidade de transmissão da informação, alguns destes modelos não são exequíveis. E ainda será necessário que as disponibilidades de largura de banda aumentem para que outras formas possam ascender ao patamar da sua utilização prática corrente.
Entre vários outros, existem quatro modelos de trabalho/relacionamento que se aplicam à industria de software, e são eles o Outsourcing, Crowdsourcing, Open Source e Open Innovation.
Vamos tentar clarificar cada um deles para uma melhor compreensão e posterior adaptação à realidade de cada pessoa, empresa ou instituição, assim :
1 - Outsourcing - uma data tarefa é executada e completada através de um corpo específico fora dos muros da empresa. Exemplo : Thoughtworks.
2 - Crowdsourcing - uma data tarefa é executada em regime de outsourcing por um público indefenido, ou um grupo. Exemplo: Netflix.
3 - Open Source - uma dada tarefa é executada por um grupo indefenido e partilhada abertamente. Exemplo : Linux
4 - Open Innovation - uma empresa ou instituição escolhe partilhar activos e know-how
Para aprender mais sobre Inovação Aberta (Open Innovation), aconselhamos o livro com o mesmo nome da autoria de Henry Chesbrough.

Eis algumas entidades que trabalham ou promovem Modelos Inovadores de Relacionamento e de Trabalho na Industria de Software - um trabalho em rede, só possível porque as redes são as novas fábricas de produção de software.
Ler também o Blogue da Chaordix

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

REDE DE REDES - Monitorização de Marca e Gestão de Reputação num Mundo em "Rede de Redes"

Seja na óptica empresarial, institucional ou mesmo pessoal num mundo marcado pelo aumento exponencial da informação tanto ao nível dos fluxos como dos ritmos e frequências torna-se fundamental a literacia para a compreensão dos novos media e mesmo aquisição de novas competências em face do aumento das plataformas disponíveis para a interacção e a partilha colectiva. O desenvolvimento e monitorização de uma marca empresarial, pessoal ou institucional junto com a gestão da reputação são áreas de actividade com valor crescente reconhecido pelo cada vez maior número de artigos, posts em blogue discussões em forum etc. Nos próximos posts vamos aprofundar o conhecimento e o domínio destes novos instrumentos de comunicação e produtividade mas ....

Por onde começar ?

1 - Google
2 - Blog Posts
3 - Blog Comments
4 - Social Comments
5 - Discussion Boards
6 - Twitter
7 - FriendFeed
8 - Social Search
9 - Interactive Search
10 - Your Network

O que fazer a seguir ?

O Mundo em Rede determina novas formas de trabalhar e de aprender contínuamente. A realidade aumentada junto com a tendência para a contratualização Online em regime de "Crowdsourcing" como que nos obrigam, mesmo sem o desejar muito a manter uma atitude "allways on" mas acima de tudo "allways ready" para desempenhar todo e qualquer tipo de trabalho da informação e conhecimento seja qual for o grau de intensidade.
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

As Cinco Eras da Web Social


1) Era do Relacionamento Social: as Pessoas ligam-se entre si e partilham
2) Era da Funcionalidade Social: as Redes Sociais passam a ser como que um Sistema
3) Era da Colonização Social: toda a Experiência pode agora ser social
4) Era do Contexto Social: conteúdo Personalizado e Preciso
5) Era do Comércio Social: as Comunidades definem serviços e produtos futuro

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Redes - Novos perfis profissionais


Directores de Blogues, directores de gestão digital, especialistas em relações com o consumidor, estrategas de media sociais, directores de media sociais e também twitter listeners ou "twitters empresariais", a tipologia de novos perfis de trabalho não acaba e tem tendência para aumentar.
Num primeiro momento podemos imaginar todas estas novas funções com grande autonomia, mas a evolução irá determinar uma aproximação ao cliente/consumidor através de colaboração e mesmo co-criação de novos produtos e serviços.

O Consultor de Social Media
Para além da capacidade de compreensão sobre o funcionamento das redes físicas e lógicas, a quantidade e qualidade de informação para a extracção de conhecimento vai determinar o domínio de novas ferramentas de visualização e gestão de tráfego. Deste modo é necessário estar muito atento às novas ferramentas de gestão que surgem tais como o Histats, o Twitteranalyzer , os Twitter Browsers, bem como os instrumento de sentiment ranking como o Rankspeed.

Interessa pois acompanhar os novos conhecimentos, capacidades e atitudes necessárias para o trabalho e a vida no século das redes (neuronais e neurocibernéticas).

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Um Novo Professor - Moda, Metáfora ou Paradigma ?


Um mundo allways on, reclama naturalmente dos seus professores uma nova atitude e acima de tudo a aquisição de um conjunto de novos saberes.
Saber estar, saber ser e saber fazer em rede será, em termos latos, uma componente determinante para um alinhamento actualizado com a geração net, que é também uma geração móvel (nos actos, nos pensamentos e nas suas concepções).
Não se pode substituir o papel do professor, mas, é desejável que se re-actualize à luz dos novos artefactos tecnológicos que marcam a sociedade da informação e do conhecimento.
Estamos em crer que a competência de base que já possuem enquanto profissionais da educação, continuará a ser o substrato essencial para a sua re-afirmação no contexto de uma sociedade em permanente evolução.
Os artefactos de comunicação (fixa e móvel), para o bem e para o mal, não são simples coisas, são na verdade os elementos de uma nova cultura.
Uma cultura que pode e deve ser liderada por professores actualizados e actualizáveis. Um professor que para além da sua competência é um ... Allways On Teacher, um elemento fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade crescentemente solidária.

Redes de Aprendizagem Móvel - M-Learning Networks



1 - Introdução :

Dominar as tecnologia móveis, tanto ao nível do hardware como software e aplicações em rede é uma competência necessária para a existência do m-learning (Mobile Learning - Aprendizagem Móvel ). A qualidade dos instrutores e dos designers profissionais de m-learning estará directamente relacionada com o conhecimento e uso destas tecnologias. Igualmente a aplicação das teorias pedagógicas estão intimamente ligadas às tecnologias que se utilizam num sistema de m-Learning ,como tal, o desenvolvimento do m-learning requer uma análise sistémica em que, desde a concepção, planeamento, implementação, execução, controle e avaliação, se devem contemplar as dimensões próprias de um ambiente educativo virtual em rede. Nesta acepção Saber Estar, Saber Ser e Saber Fazer em Rede, são competências fundacionais dos novos professores e/ou formadores.
À medida que a tecnologia continua a melhorar e a inovar, o m-learning ampliará os seus horizontes, e o mais importante será compreender qual é o objectivo do m-learning e a sua função, que tal como em todas as modalidades educativas/formativas mediatizadas pela tecnologia é facilitar a aprendizagem , e não substituir o professor/formador.

2 - O maior programa de aprendizagem móvel até agora realizado :

O programa MoLeNET (Mobile Learning Networks) realizado no Reino Unido em 2007/2008 constituido por 32 projectos foi talvez o maior programa de m-Learning realizado até agora e o mesmo demonstrou as potencialidades da Aprendizagem Móvel (m-learning).

3 - Experiências em Portugal :

Universidade do Minho : Adelina Moura / Ana Amélia Carvalho. Veja aqui uma APRESENTAÇÃO.

4 - Equipamentos (Artefactos) de suporte à aprendizagem móvel :

Telemóveis, Smartphones, PDAs, Players de MP3 e MP4, Handheld Gaming Devices, Handheld GPS devices, Handheld Voting Devices, UMPCs (Ultra Mobile PCs), câmaras, equipamento de vídeo e gravação, media players whiteboards, equipamento de rede wireless e servidores.

5 - Sugestão para a Industria de Software, Instructional Designers e SMEs (Subject Matter Experts).

As Tecnologias de redes móveis apresentam um elevado potencial de incorporação nacional, assim, a industria de software portuguesa, deve desde já começar a formar a sua força de trabalho para o desenvolvimento apoiado por um conjunto de Especialistas na área da Educação e Formação para funcionarem como Instructional Designers e SME (Subject Matter Experts) para a área dos CONTEÚDOS MÓVEIS.

domingo, 2 de agosto de 2009

"Encontrabilidade" - Reflectir sobre os Efeitos Rede


No mundo de hoje, marcado por elevadas quantidades de relacionamentos através de redes sociais, blogues e microblogues, é importante começar a ter a percepção real de como todas estes elementos se estruturam de forma lógica, no sentido de podermos actuar objectivamente no trabalho e nos diferentes eventos de vida (Event Lifes) .
Para se atingir uma boa qualidade de informação relacional, uma nova competência, (Ou será velha ? ) é necessário começar a dominar esta matemática aplicada às redes sociais, para que assim possamos ter um maior domínio sobre quem somos, onde estamos e de que forma nos inserimos de forma inclusiva e partilhada na nossa envolvente próxima e afastada.

A Encontrabilidade (Findability) começa exactamente aqui. Em perceber através de passos simples a nossa vizinhança próxima (que já não é somente física mas ... alargada e imaterial (do domínio dos pensamentos e dos sentimentos), mas que não deixa de ser VIDA.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Os cidadaos nas Redes Científicas - O Computador Cidadao

Para saber mais :
Ibercivis - http://www.ibercivis.es/
Cantanhede tem tecnologia única na Península Ibérica
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=21645&op=all
CNBC - http://www.cnbc.pt/
http://biotech.sujanani.com/news/?p=22000887&lang=pt

terça-feira, 14 de julho de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O Grafo Social

Compreender o Grafo Social é hoje uma das competências básicas para o trabalho e a vida em rede.
Nunca como hoje, o Networking pessoal e organizacional foi tão importante. Tal como um jardim tem de ser cuidado, também a nossa rede tem de ser energizada sob pena de a deixarmos apagar. A encontrabilidade (a propriedade de estar e ser endereçável) é um dos atributos básicos de empregabilidade , criatividade e empreendedorismo no século XXI.


Para saber mais sobre o Grafo Social : Conceitos e Questões.

Exercícios básicos sobre redes :

Exercício 1 : Visualize o seu grafo social no twitter com este Twitter Browser online.

Exercício 2 : Experimente visualizar alguns grafos dos seus amigos no Twitter. Para aprofundar a rede Twitter pode fazer uma pesquisa no Google da seguinte forma :

Por exemplo para a cidade de Coimbra digite :

site:twitter.com/* location+Coimbra

Exercício 3 : No seu blogue adicione as facilidades : Twitt This, Follow me on Twitter, E-Mail Share (Sugestão : Faça um Search and Discovery no Google).

Arquitectura de Evolução da Participação

Entre a leitura e a criação está a participação, ou seja, existe um processo de crescimento e aprendizagem que deve ser seguido como forma de consolidar os métodos e processos para o trabalho e a vida em rede.
Não podemos ignorar estes pequenos passos, sabendo nós que os processos evolucionários, também eles precisam de sedimentar conhecimentos progressivos. Os mais criativos ( e esses são menos de 1%) podem continuar a fazer o seu caminho, todos os outros têm de Aprender a ser Criativos, enquanto esse patamar não é atingido há que ler, ler, ler e participar, participar...participar.

Googlenomics - O segredo é a Matemática

P1 : Preço pago pelo anunciante;
B2 : Posicionamento próximo mais elevado de licitação;
Q2 : Quality Score do posicionamento próximo mais elevado;
Q1 : Quality Score do Anunciante
Googlenomics :
Sure it rules the world of search, but the real engine of Google's enormous success lies in its secret sauce :
a data fueled, auction-driven recipe for profitability that the rest of us need to start learning from fast.
O método :
1 : Receive Bid
2 : Assess Quality
3 : Calculate Rank
4 : Set Price
Fonte : Wired

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O Socialismo Digital ou vanguarda de um movimento cultural ?


Wikipedia, Flickr and Twitter aren´t just revolutions in online social media.
They're the vanguard of a cultural movement.
Forget about state ownership and five-year plans.
A global collectivist society is coming - and this time you're going to like it.

By Kevin Kelly



segunda-feira, 25 de maio de 2009

Redes Sociais na Sociedade do Conhecimento

De 26 a 28 de Agosto de 2009 a Universidade Iberoamericana de Leão (Espanha) organiza e convida ao “4º Congresso Estatal, 3º Nacional e 2º Internacional de Sistemas de Inovação para a Competitividade 2009. Rumo à Inteligência Competitiva “.

Os eixos temáticos e mesas de trabalho endereçam diferentes temas como por exemplo :

- a relação entre a inteligência competitiva e as redes de colaboração;
- as estratégias empresariais no século XXI;
- as políticas de inovação.

Para saber mais :
http://octi.guanajuato.gob.mx/sinnco/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

domingo, 24 de maio de 2009

MUNDO EM REDE - As Fábricas do Futuro


As redes são as fábricas do futuro -Yoneji Masuda
Em 1970, Yoneji Masuda o cérebro japonês que esteve na base do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Japão afirmava : As redes são as fábricas do futuro.

É hoje mais compreensível para nós o significado premonitório de tal afirmação. Na verdade, após o aparecimento da Internet de massas no início dos anos 90 do século XX e passados 20 anos, quase todos, de uma maneira ou de outra estamos integrados em redes, através do trabalho , do lazer e do lúdico em rede pela simples utilização de redes de correio electrónico, da utilização do messenger e respectiva rede de contactos.

O potencial de uma rede à qual pertencemos é no entanto muito mais alargado, de facto , a era da rede oferece um novo mundo de oportunidades e novos desafios até agora inexplorados.

As redes sociais, as redes empresariais, as redes de telecomunicações, as redes de negócios em franchising, redes de solidariedade social, redes de cuidados de saúde, as redes de correio electrónico, enfim, um sem número de redes e de possibilidades se apresentam quando reflectimos um pouco sobre as redes e o seu valor económico, político, social, tecnológico e ecológico.

Conhecer os princípios básicos e adquirir as competências necessárias para a criação e funcionamento de redes deve então ser ensinado na escola como instrumento fundamental para a vida e o trabalho no século XXI.

E-mail : senalusa@gmail.com
Blogue : http://senalusa.blogspot.com
Twitter : http://twitter.com/senalusa

MUNDO EM REDE - Geometria Variável

sábado, 23 de maio de 2009

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Plataformas de Software para Comunicação de Eventos : Tendência ou Paradigma ?

Começa hoje, 28 de Janeiro de 2009 em Davos, Suiça, o Fórum Económico Mundial (World Economic Fórum) sob o tema “Shaping the Post-Crisis World” e uma aura jamais vista em 38 anos (desde 1971), segundo o economista Ethan Kapstein da escola económica francesa INSEAD, em declarações ao Wall Street Journal : “Este será o primeiro Davos em que o capitalismo é largamente visto como uma falha, em vez de algo para ser admirado”.
Sobre as profundas alterações de natureza económica, financeira, social, política e tecnológica que o mundo atravessa não será necessário dizer muito mais, a não ser que é fundamental perceber o que está a acontecer e adaptarmos métodos e processos por forma a garantirmos a info-inclusão necessária através de uma arquitectura de participação para a vida e o trabalho no século XXI.
Constatamos pela Plataforma Internet do Fórum, e devemos falar em plataforma e não somente em página Internet, como um exemplo ou tendência que bem pode vir a tornar-se um paradigma, refiro-me à entrada no “Annual Meeting 2009 Social Media
, onde se apela de forma explícita à participação dos cidadãos através de item : Become a “citizen report” at Davos.
Efectivamente, podemos aí verificar o potencial do software no suporte à plataforma de comunicação interactiva e juntar a nossa participação em discussões de uma forma multi-variada (Blended Participation – Blended Reality) onde se incluem os videoblogues no Youtube, comunidades no Facebook e Myspace, participação em tempo quase real no Twitter, visualização das conferências no Qik ou no Mogulus com possibilidade de intervenção pelo cidadão. Em algumas sessões seleccionadas do Meeting Anual 2009 podem mesmo incluir-se alguns feeds.
Trata-se de um momento importante para percebermos até que ponto um evento mundial e que discute o pós-crise mundial, pode beneficiar da chamada Inteligência Colectiva e Colaborativa entre conferencistas e cidadãos, para a criação de uma sociedade sustentável de bem estar e mais qualidade de vida.

Mas para uma melhor compreensão sobre o arsenal de software de suporte participe :


Sessão do Dia : 2009 World Economic Brainstorming: What Happened to the Global Economy?
http://gaia.world-television.com/wef/worldeconomicforum_annualmeeting2009/
Canal no Youtube :
http://www.youtube.com/worldeconomicforum
Debates no Youtube : http://www.youtube.com/davos
Forum no Facebook : http://www.facebook.com/group.php?gid=2440681615
Fórum no MySpace : http://www.myspace.com/worldeconomicforum
Comunicação em tempo quase-real no Twitter : http://twitter.com/davos
Questões aos conferencistas no Mogulus : http://www.mogulus.com/worldeconomicforum
Fotografia no Flickr : http://www.flickr.com/photos/worldeconomicforum
Entrevistas ao vivo no Qik : http://qik.com/worldeconomicforum

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Qimonda e agora ? Hardware vs. Software

A Qimonda, o maior exportador nacional de origem alemã que emprega 1800 trabalhadores, foi obrigada a solicitar a abertura do processo de falência no tribunal de Munique, devido à incapacidade para satisfazer os seus compromissos financeiros, avança a edição online do “Diário Económico”.

Uma péssima notícia para a economia nacional dado que para além do impacto financeiro, coloca-se um problema social (desemprego) tanto mais grave porquanto a maior parte dos funcionários são trabalhadores altamente qualificados.
Hoje, nos meandros da blogosfera e no âmbito dos comentários às notícias on line dos jornais, o chorrilho de impropérios motivados pela falta rigor mínimo nas análises não se fez esperar. Por mim, não quero alinhar no coro de protestos sempre que neva, chove , ou neste caso vá à falência a maior empresa exportadora, a culpa é … do governo. Parece que não somos capazes de nos libertar de uma certa matriz sócio-genética em que perante as dificuldades partimos de imediato para a identificação dos culpados, e por regra, declaramos o governo que temos à mão.
Na verdade, o que sentimos é que estamos a atingir momentos de grande complexidade, fruto da crise financeira que é também e antes de tudo uma crise de valores, em que mais do que acções superficiais voluntaristas, se exige uma lucidez sem paralelo, dado que esta crise pode ser bem pior do que a de 1929.
O mundo está em profunda mudança é certo, e fazer previsões é um exercício cada vez mais difícil já que em tempo de incerteza, as variáveis podem emergir e alterar as previsões do lado que menos se espera. No entanto, existem algumas certezas também, e em matéria de hardware e produção de sistemas e tecnologias de informação com base em chips electrónicos, não há dúvida que é cada vez mais difícil competir com a China, Taiwan, Singapura, Malásia.
Os esforços de Portugal na promoção de empresas para a produção de chips, motherbords ou similares ao nível do hardware é uma aposta de altíssimo risco, já o software, embora com riscos também, deveria ser uma área estratégica para o futuro do país enquanto Pólo de Excelência e até de promoção de uma nova identidade e mesmo de independência económica nacional.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

SOFTWARE E CIDADANIA (1)

PARA UMA PARTICIPAÇÃO COM TRANSPARÊNCIA ACTIVA

“ Conhecer e escrutinar as compras por ajuste directo de toda e qualquer entidade pública passou a estar, desde terça-feira, 13 de Janeiro de 2009, ao alcance de todos os cidadãos. Este passo de gigante na transparência da administração pública não resulta directamente de uma medida do Estado, mas da iniciativa da Associação Nacional para o Software Livre (ANSOL)”. (In Público – online em http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1356275&idCanal=12 )

A primeira coisa que apetece escrever é : Viva o Software Livre.

O Software é uma jovem industria mundial, ainda mal entendida embora todos de uma forma ou de outra utilizemos os seus efeitos através dos telemóveis, das televisões, máquinas de lavar e na parte mais visível para fazer contas, organizar bases de dados de informação, escrever um texto como este etc, etc...

Em boa verdade, o software é já hoje uma entidade ubíqua e universal no dia a dia das instituições, das empresas e ... dos cidadãos. E é sobretudo na componente que aos cidadãos diz respeito que importa veicular a seguinte mensagem :
“Na Sociedade da Informação, saber programar software é tão importante como saber ler ou escrever.”, como aliás se compreende agora melhor através da iniciativa da ANSOL sobre transparência nos contratos públicos.

A iniciativa da ANSOL (Associação Nacional para o Software Livre) demonstra que, na complexidade do mundo actual só uma cidadania activa que domina os princípios básicos da programação de software pode contribuir para a clarificação e transparência dos processos burocrático (e obscuros) das instituições que nos governam.
Desta forma sugerimos :

1 - Criação de uma Plano Nacional para o Software, da mesma forma que existe um Plano Nacional de Leitura ou uma Rede Nacional de Bibliotecas.

2 – Uma análise atenta e participativa de todos os cidadãos em http://transparencia-pt.org , e não devemos somente ler, mas perceber como é que o software, enquanto actividade fundamental e global no séc.XXI, nos pode ajudar a ser cada vez melhores cidadãos e empreendedores. E neste aspecto particular a ANSOL deu um grande exemplo.

A sociedade actual, reclama dos cidadãos uma acção vigilante e actuante sobre todos os recursos, que se bem utilizados, poderiam transformar o país numa entidade qualificada porque respeitadora dos naturais desejos de crescimento com desenvolvimento sustentado que os cidadãos devem assumir cada vez mais como um direito.

Nota : Vamos continuar a escrever sobre “Software e Cidadania”