sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

SOFTWARE E CIDADANIA (1)

PARA UMA PARTICIPAÇÃO COM TRANSPARÊNCIA ACTIVA

“ Conhecer e escrutinar as compras por ajuste directo de toda e qualquer entidade pública passou a estar, desde terça-feira, 13 de Janeiro de 2009, ao alcance de todos os cidadãos. Este passo de gigante na transparência da administração pública não resulta directamente de uma medida do Estado, mas da iniciativa da Associação Nacional para o Software Livre (ANSOL)”. (In Público – online em http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1356275&idCanal=12 )

A primeira coisa que apetece escrever é : Viva o Software Livre.

O Software é uma jovem industria mundial, ainda mal entendida embora todos de uma forma ou de outra utilizemos os seus efeitos através dos telemóveis, das televisões, máquinas de lavar e na parte mais visível para fazer contas, organizar bases de dados de informação, escrever um texto como este etc, etc...

Em boa verdade, o software é já hoje uma entidade ubíqua e universal no dia a dia das instituições, das empresas e ... dos cidadãos. E é sobretudo na componente que aos cidadãos diz respeito que importa veicular a seguinte mensagem :
“Na Sociedade da Informação, saber programar software é tão importante como saber ler ou escrever.”, como aliás se compreende agora melhor através da iniciativa da ANSOL sobre transparência nos contratos públicos.

A iniciativa da ANSOL (Associação Nacional para o Software Livre) demonstra que, na complexidade do mundo actual só uma cidadania activa que domina os princípios básicos da programação de software pode contribuir para a clarificação e transparência dos processos burocrático (e obscuros) das instituições que nos governam.
Desta forma sugerimos :

1 - Criação de uma Plano Nacional para o Software, da mesma forma que existe um Plano Nacional de Leitura ou uma Rede Nacional de Bibliotecas.

2 – Uma análise atenta e participativa de todos os cidadãos em http://transparencia-pt.org , e não devemos somente ler, mas perceber como é que o software, enquanto actividade fundamental e global no séc.XXI, nos pode ajudar a ser cada vez melhores cidadãos e empreendedores. E neste aspecto particular a ANSOL deu um grande exemplo.

A sociedade actual, reclama dos cidadãos uma acção vigilante e actuante sobre todos os recursos, que se bem utilizados, poderiam transformar o país numa entidade qualificada porque respeitadora dos naturais desejos de crescimento com desenvolvimento sustentado que os cidadãos devem assumir cada vez mais como um direito.

Nota : Vamos continuar a escrever sobre “Software e Cidadania”

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